A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres a uma pena total de 24 anos de prisão. A decisão inclui 21 anos e seis meses de reclusão e 2 anos e seis meses de detenção, além de uma multa correspondente a 100 dias de salário mínimo. Os ministros seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, que enfatizou as circunstâncias altamente desfavoráveis ao réu.
Moraes destacou que Torres ocupava um cargo elevado no governo e era secretário de Segurança do Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram os eventos que levaram à sua condenação. O relator também mencionou que Torres, como delegado da Polícia Federal, participou ativamente de ações que visavam deslegitimar o sistema eleitoral, com o objetivo de perpetuar um regime autoritário.
A condenação de Torres representa um marco significativo na luta contra a impunidade e a defesa da democracia no Brasil. As implicações dessa decisão podem reverberar em futuras ações judiciais e políticas, refletindo um compromisso do STF em responsabilizar aqueles que ameaçam as instituições democráticas do país.