O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve seu voto contrário no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro amplamente discutido nas redes sociais na última quarta-feira, 10. Segundo o Instituto Democracia em Xeque (DX), Fux alcançou 2,8 milhões de menções, com 99% delas concentradas entre a tarde de quarta e a manhã de quinta-feira, 11, superando a atenção dada a outros ministros como Alexandre de Moraes.
O voto de Fux, que divergiu da Primeira Turma e defendeu a anulação do processo por falta de competência do STF, foi considerado uma surpresa tanto por conservadores quanto progressistas. O levantamento do DX indica que essa posição consolidou Fux como o ministro mais citado do julgamento, refletindo uma mudança no debate digital e sugerindo que ele atuou como um “juiz de defesa” para Bolsonaro.
As implicações desse voto podem ser significativas, abrindo espaço para discussões sobre anistia ou reversão de condenações que poderiam permitir a candidatura de Bolsonaro em 2026. Além disso, a divergência de Fux é vista como um indicativo das restrições aos direitos humanos no Brasil, o que poderia justificar sanções internacionais, como as impostas pelos Estados Unidos. O cenário político se torna cada vez mais complexo à medida que essas narrativas se desenrolam.