O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em alta de 0,56% nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, atingindo a marca histórica de 143,1 mil pontos. Este novo recorde superou o anterior de 142,6 mil pontos, registrado na última sexta-feira. O dólar também apresentou queda, sendo cotado a 5,39 reais. O foco do mercado estava na divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, onde o CPI de agosto avançou 0,4%, o dobro da alta do mês anterior e ligeiramente acima das projeções de Wall Street. A inflação acumulada em 12 meses subiu para 2,9%, em comparação aos 2,7% registrados em julho. Anderson Silva, head da mesa de renda variável da GT Capital, comentou que, embora o CPI indique pressão inflacionária maior do que a desejada, isso não inviabiliza cortes de juros, já que o núcleo da inflação permanece controlado. A expectativa de cortes nos juros nos EUA continua a atrair investidores para ativos de risco, favorecendo o fluxo de capital para mercados emergentes e elevando o valor presente dos lucros futuros das empresas. No cenário doméstico, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por crimes contra a democracia foi uma notícia relevante. O voto decisivo da ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal não teve impacto significativo no rali do Ibovespa. Os principais bancos brasileiros acompanharam a alta do índice, com ações do Itaú e Bradesco apresentando valorização significativa.