O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou uma operação militar de ‘resistência’ em 11 de setembro de 2025, em meio ao aumento das tensões com os Estados Unidos. Em um discurso televisionado, Maduro declarou que o povo venezuelano não está ‘órfão’ e que a Força Armada Nacional Bolivariana está pronta para defender a nação. Ele mencionou a existência de 284 ‘frentes de batalha’ e destacou a mobilização de 25 mil soldados e 4,5 milhões de milicianos chavistas em todo o país.
A escalada das tensões se dá em um contexto de acusações dos EUA contra Maduro, que é acusado de liderar o Cartel de los Soles e de ter vínculos com grupos criminosos. A Casa Branca oferece uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura. Em resposta, os Estados Unidos aumentaram sua presença militar na costa venezuelana, com navios de guerra e aviões de vigilância operando na região.
As implicações dessa mobilização militar são significativas, pois refletem um clima de crescente hostilidade entre os dois países. A estratégia de segurança de Maduro pode ser vista como uma tentativa de consolidar seu poder interno diante da pressão externa. A situação continua a evoluir, com a possibilidade de novos desdobramentos no cenário geopolítico da América Latina.