Na abertura de seu voto no julgamento da Trama Golpista, realizado em 9 de setembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou sua indignação ao afirmar que não é aceitável que um general e membro do governo possua anotações golpistas em sua agenda. Ele se referia especificamente a Augusto Heleno, general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), cuja agenda continha registros que buscavam deslegitimar o poder Judiciário e as eleições. Moraes, relator do caso, destacou a gravidade da situação, ressaltando que a presença de tais anotações é incompatível com os valores democráticos esperados no século XXI. As declarações do ministro não apenas evidenciam preocupações sobre a conduta de figuras militares na política, mas também levantam questões sobre a proteção das instituições democráticas no Brasil.