A partir de 30 de setembro, a queima de turfas profundas na Inglaterra será proibida, conforme anunciado pelo governo britânico. A medida visa restaurar habitats para a fauna rara e reduzir a poluição do ar e o risco de inundações. As turfeiras do país estão em estado crítico devido ao seu uso intensivo, drenagem e queimadas, o que compromete sua função natural de armazenamento de carbono e proteção ambiental.
As turfeiras, que atuam como esponjas naturais, armazenam cerca de 3,2 bilhões de toneladas de carbono no Reino Unido, sendo essenciais para a mitigação das mudanças climáticas. A nova legislação reflete um esforço crescente para reverter os danos ambientais causados por práticas agrícolas inadequadas e promover a conservação da biodiversidade. Com a proibição da queima, espera-se que esses ecossistemas se recuperem e voltem a oferecer seus benefícios ecológicos.
As implicações dessa decisão são significativas, pois não apenas contribui para a proteção do meio ambiente, mas também pode influenciar políticas futuras relacionadas à gestão de recursos naturais. A medida é um passo importante na luta contra as mudanças climáticas e na promoção de uma agricultura mais sustentável na Inglaterra, refletindo uma crescente conscientização sobre a importância da preservação ambiental.