O Centrão declarou que o governo Lula enfrenta dificuldades para barrar a proposta de anistia em tramitação no Congresso Nacional. A declaração ocorre em meio ao julgamento de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que pode impactar diretamente a agenda legislativa. Os deputados federais aguardam o desfecho desse julgamento para avançar na discussão da anistia, com a pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta, aumentando à medida que a votação se aproxima.
Os parlamentares acreditam que há votos suficientes para aprovar a proposta, que requer apenas uma maioria simples de 257 dos 513 deputados. Contudo, a falta de uma base sólida de apoio ao governo torna o cenário mais desafiador, permitindo que a oposição tenha maior influência sobre o texto final. A proposta de anistia poderá ser modificada por emendas e destaques, dependendo das movimentações do Centrão.
A votação da anistia deve ocorrer após o julgamento de Bolsonaro no STF, mas ainda não há uma data definida. A indefinição sobre a extensão do texto e sua aplicação ao ex-presidente e seus aliados gera incertezas entre os parlamentares. O desfecho dessa situação pode ter implicações significativas para o governo Lula e para as futuras eleições, especialmente com a perspectiva de Eduardo Bolsonaro em 2026.