Aylla Eloá, uma criança de um ano e dois meses, faleceu em 4 de julho após apresentar sintomas febris e ter seu atendimento negado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Paraná. A Polícia Civil investigou o caso, mas decidiu arquivar o inquérito, alegando que não houve omissão de socorro, apesar das falhas no atendimento. O prefeito do município, Juca Sloboda (PL), reconheceu as deficiências no sistema de saúde e se comprometeu a revisar os procedimentos da Secretaria Municipal de Saúde.
Os pais de Aylla relataram que a criança foi encaminhada ao hospital a pé, onde sofreu convulsões e faleceu durante o atendimento médico. A recepcionista da UBS, que era uma agente comunitária cobrindo o intervalo da funcionária habitual, não foi considerada culpada pela Polícia Civil. A família, em busca de respostas, solicitou a exumação do corpo e expressou sua indignação nas redes sociais, destacando a falta de suporte adequado na UBS e criticando o atendimento prestado no hospital municipal.
A situação gerou comoção e levantou questões sobre a eficácia do atendimento de saúde na região. O relatório da Polícia Civil apontou a falta de pessoal capacitado no momento do atendimento como um dos fatores que contribuíram para a tragédia. A família enfrenta um período de luto e continua a questionar as circunstâncias que levaram à morte de Aylla, clamando por justiça e melhorias no sistema de saúde local.