A Folha de S.Paulo causou controvérsia ao eleger o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como ‘vencedor da semana’ por sua defesa da anistia a Jair Bolsonaro. Essa decisão levanta preocupações sobre a naturalização do fascismo pela grande imprensa e a normalização de ataques às instituições democráticas. A coluna Painel destacou Tarcísio como um herói, gerando críticas sobre o viés político do jornal e seu impacto na opinião pública.
A afirmação de Fábio Zanin, publicada na nota da Folha, evidencia como a imprensa pode influenciar a percepção pública ao exaltar figuras políticas controversas. O posicionamento de Tarcísio em favor da anistia a Bolsonaro provocou reações negativas e questionamentos sobre os limites éticos da cobertura jornalística. A escolha de um político com visões extremistas como ‘herói’ levanta sérias questões sobre a imparcialidade da mídia e seu compromisso com os valores democráticos.
A normalização de discursos antidemocráticos e a glorificação de figuras políticas polêmicas podem enfraquecer as instituições republicanas e minar os pilares da democracia. É essencial que a atuação da imprensa seja pautada pela imparcialidade e pela defesa dos valores democráticos, promovendo um debate público saudável sem exaltação de discursos autoritários. A situação atual exige uma reflexão profunda sobre o papel da mídia na sociedade brasileira.