O Governo dos Estados Unidos emitiu uma nova ameaça de sanções contra autoridades brasileiras, coincidentemente antes do reinício do julgamento de Jair Bolsonaro e seus sete colaboradores, acusados de tentativa de golpe de Estado em 8 de outubro. Washington criticou o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por seu papel proeminente no caso, afirmando que “esta decisão não será tolerada pela comunidade internacional”. A ameaça de sanções intensifica as tensões entre os dois países e reflete a preocupação dos EUA com a situação política no Brasil e o respeito ao Estado de Direito.
A pressão norte-americana enfatiza a importância do julgamento de Bolsonaro e seus apoiadores, com um porta-voz do Departamento de Estado afirmando que os EUA estão monitorando atentamente os desdobramentos no Brasil. A postura dos EUA indica uma forte oposição à alegada tentativa de golpe e uma defesa da ordem democrática. As declarações recentes das autoridades americanas reforçam a determinação em garantir a integridade do processo judicial e o respeito às decisões das autoridades brasileiras.
A possibilidade de novas sanções pode prejudicar ainda mais as relações entre Brasil e Estados Unidos, que já enfrentam tensões devido a posições divergentes sobre a situação política no país sul-americano. As declarações de Washington refletem uma preocupação crescente com os princípios democráticos e judiciais no Brasil, destacando a disposição dos EUA em intervir se considerarem que esses princípios estão em risco.