O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, que atuava na defesa de réus envolvidos nos ataques de 8 de janeiro em Brasília, foi encontrado morto em sua casa na manhã desta segunda-feira, 8. De acordo com familiares, ele teria sofrido um mal súbito. Cunha defendia a ré Adalgiza Maria Dourado, condenada a 16 anos de prisão pela invasão das sedes dos Três Poderes, e também o comunicador bolsonarista Oswaldo Eustáquio.
Em abril deste ano, o advogado havia acionado a Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando violação de direitos humanos. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentaram publicamente a morte de Cunha, destacando sua importância na advocacia local.
O falecimento do advogado levanta questões sobre o estado das defesas legais dos réus envolvidos nos eventos de janeiro e pode impactar os desdobramentos jurídicos relacionados aos ataques. A OAB/DF e a CAADF expressaram suas condolências, refletindo a perda significativa para a comunidade jurídica do Distrito Federal.