O Itaú anunciou nesta segunda-feira, 8, uma série de demissões que, segundo rumores, pode afetar mais de mil funcionários. A instituição não confirmou o número exato de desligamentos, mas justificou a medida como resultado de uma “revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”. As demissões impactaram principalmente trabalhadores em regime híbrido, que representam cerca de 60% do total de colaboradores.
Em nota, o Itaú afirmou que a decisão visa preservar sua cultura e a relação de confiança com clientes e colaboradores, mencionando padrões incompatíveis com seus princípios de confiança. No entanto, o Sindicato dos Bancários de São Paulo se manifestou contra as demissões, considerando inaceitável que um banco com lucros bilionários tome tal atitude sob a justificativa de produtividade. A entidade argumenta que os avanços tecnológicos deveriam ser revertidos em melhores condições de trabalho para os funcionários.
As demissões no Itaú levantam questões sobre a gestão de recursos humanos em um contexto de crescente digitalização e trabalho remoto. A crítica do sindicato sugere um descontentamento generalizado entre os trabalhadores do setor bancário, que pode impactar a imagem da instituição e suas relações com os colaboradores. O desdobramento dessa situação poderá influenciar futuras políticas de emprego e a abordagem do banco em relação à produtividade e ao bem-estar dos funcionários.