O uso de sinalizadores em shows voltou a ser debatido após o festival The Town, realizado em São Paulo, onde fãs acenderam os artefatos durante a apresentação de Travis Scott. As luzes coloridas e a fumaça geraram reações diversas: para alguns, são elementos que enriquecem a experiência; para outros, representam riscos significativos à segurança. A prática é proibida, e a organização do evento afirmou que está atenta ao uso desses dispositivos, retirando do festival quem for flagrado com eles.
A discussão sobre sinalizadores não é nova e remete a episódios em eventos esportivos e shows de bandas como o System of a Down. Defensores argumentam que os sinalizadores criam um impacto visual marcante e simbolizam união entre os fãs, enquanto críticos apontam os perigos associados, como queimaduras e intoxicação por fumaça tóxica. A presença de dois mil profissionais de segurança no festival e o uso de tecnologia para monitoramento visam garantir a segurança do público.
As implicações dessa controvérsia vão além do entretenimento, refletindo uma tensão entre tradição e segurança em eventos ao vivo. Fãs que utilizam sinalizadores defendem sua prática como parte da cultura dos shows de trap, enquanto as autoridades insistem na proibição devido aos riscos envolvidos. O debate continua, com muitos questionando se uma abordagem mais controlada poderia ser uma solução viável para equilibrar emoção e segurança nos festivais.