As exportações da China para os Estados Unidos registraram uma queda de 11,8% em agosto em comparação a julho, totalizando 31,6 bilhões de dólares. Esse declínio ocorre em meio a uma trégua comercial instável entre as duas maiores economias do mundo, que têm enfrentado fricções devido a tarifas elevadas. Em junho, as exportações para os EUA já haviam caído para 38,2 bilhões de dólares, e a comparação anual mostra uma queda de 33,1% em agosto.
As tensões comerciais entre Pequim e Washington aumentaram significativamente desde abril, quando ambos os países implementaram tarifas recíprocas que chegaram a taxas de três dígitos. Embora um acordo temporário tenha sido alcançado para reduzir essas tarifas, a incerteza persiste no comércio bilateral. Em agosto, as importações chinesas também mostraram um crescimento modesto de 1,3%, inferior às previsões do mercado.
As implicações dessa queda nas exportações são significativas para a economia global, pois refletem não apenas as tensões comerciais, mas também o impacto nas cadeias de suprimento. A expectativa é que as negociações continuem até o prazo de 10 de novembro, quando as tarifas mais elevadas podem ser reimpostas. O cenário atual destaca a fragilidade das relações comerciais entre as duas potências e suas consequências para o comércio internacional.