Na sexta-feira, 5 de setembro, o dólar futuro caiu 0,67%, fechando a 5.444 pontos, marcando a terceira baixa consecutiva. O relatório de empregos dos EUA revelou a criação de apenas 22 mil vagas em agosto, um número bem abaixo das projeções, o que reforçou as expectativas de um corte de juros pelo Federal Reserve ainda neste mês. Essa situação levou à desvalorização global da moeda americana e impactou o mercado financeiro brasileiro, onde o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, abordou medidas para reforçar a segurança do sistema financeiro.
O minidólar (WDOV25) encerrou o dia em queda, operando entre as médias de 9 e 21 períodos. Para que haja uma recuperação, será necessário um fluxo comprador que leve o ativo acima da resistência em 5.452,5/5.463. Caso contrário, a perda do suporte em 5.440/5.427 pode acelerar a tendência de baixa, levando o preço para níveis ainda mais baixos, como 5.415/5.405 e até 5.389/5.378.
Os traders permanecem atentos ao cenário externo e às movimentações do Federal Reserve, que influenciam diretamente as cotações do dólar. A continuidade da pressão vendedora no minidólar sugere que os próximos dias serão cruciais para determinar se o ativo conseguirá romper resistências e retomar uma trajetória de alta ou se seguirá sua tendência negativa em direção a novos mínimos históricos.