Em 2025, a fotografia retrô, tanto em formato analógico quanto digital com estética vintage, vive um renascimento no Brasil, especialmente entre a geração Z e os millennials. Esse movimento é impulsionado por um anseio coletivo por autenticidade e experiências sensoriais, refletindo uma busca por conexão com o presente através da imperfeição do filmar. A pandemia teve um impacto significativo, aumentando a demanda por filmes fotográficos e revelações artesanais, com laboratórios registrando um crescimento notável na quantidade de procedimentos realizados.
No cenário nacional, o setor fotográfico se mostra robusto, com mais de 86 mil empresas registradas e cerca de 200 mil fotógrafos atuando em todo o país. Goiás destaca-se nesse contexto, com exposições que valorizam o olhar analógico e a identidade cultural local. O crescimento do mercado global de equipamentos fotográficos também é promissor, com projeções que indicam um aumento significativo nos próximos anos, refletindo o desejo por conteúdo visual sofisticado e experiências compartilhadas.
A fotografia retrô não é apenas uma tendência estética; representa uma resistência cultural em tempos de escassez de materiais e laboratórios dedicados. Profissionais e amadores continuam a revelar e imprimir memórias, mantendo viva essa tradição. Assim, a fotografia retrô emerge como uma corrente pulsante que une passado e presente, físico e digital, em um mercado que se adapta e resiste aos desafios logísticos.