Em várias culturas ao redor do mundo, a experiência de ouvir vozes é interpretada de forma positiva, contrastando com a visão ocidental que frequentemente associa essa prática à psicose. Em regiões como o sul da África e entre algumas tradições indígenas, essas vozes são consideradas guias espirituais ou conselheiros, proporcionando um suporte emocional e espiritual aos indivíduos. Essa abordagem cultural pode abrir novas possibilidades para o tratamento de condições mentais, promovendo uma maior aceitação das experiências subjetivas e desafiando estigmas associados à saúde mental.