Em um caso polêmico que envolve questões de identidade de gênero e liberdade de expressão, a designer Isabella Cepa foi processada pela deputada federal Erika Hilton por transfobia. A acusação surgiu após Cepa afirmar em suas redes sociais que Hilton, uma mulher trans e a vereadora mais votada de São Paulo, era um homem. O processo, iniciado em 2020, foi arquivado pela Justiça, mas Hilton recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), que validou o arquivamento na última terça-feira, 2 de setembro de 2025.
A decisão do STF não apenas confirma o arquivamento do caso, mas também destaca as complexidades legais que cercam as discussões sobre identidade de gênero e a liberdade de expressão no Brasil. O caso gerou um intenso debate nas redes sociais e entre especialistas sobre os limites da crítica e a proteção das identidades de gênero. A repercussão do caso reflete as tensões sociais atuais em torno dos direitos LGBTQIA+ no país.
As implicações dessa decisão podem ser significativas para futuros casos relacionados à liberdade de expressão e à proteção contra a transfobia. A validação do arquivamento pelo STF pode desencorajar ações semelhantes no futuro, ao mesmo tempo em que levanta preocupações sobre como as opiniões pessoais são tratadas judicialmente. O desdobramento deste caso poderá influenciar a forma como a sociedade brasileira discute e lida com questões de gênero e direitos humanos.