A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou neste domingo (7.set.2025) a vigilância policial sobre Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Durante um ato intitulado ‘Reaja Brasil’, na Avenida Paulista, organizado pelo pastor Silas Malafaia, Michelle destacou a idade e o estado de saúde do ex-presidente, questionando a necessidade da monitorização constante. ‘Um homem de 70 anos, com sequelas de uma facada, que recentemente passou por uma cirurgia de 12 horas. Como que um homem desses poderia pular um muro?’, indagou, em lágrimas.
Michelle descreveu a situação como uma ‘humilhação’ para a família, afirmando que seu marido ‘não foi julgado’ e que a vigilância representa uma perseguição política. Ela relatou ainda as dificuldades enfrentadas no dia a dia, como a necessidade de revistar seu carro antes de entrar e sair de casa, o que considera uma humilhação diária. ‘Isso dói na minha alma e mostra como estamos vivendo uma ditadura judicial’, declarou, reforçando seu apelo por justiça e liberdade para Bolsonaro.
O discurso de Michelle ressoou entre os apoiadores presentes no ato, que clamavam por mudanças na situação do ex-presidente. A ex-primeira-dama enfatizou que a vigilância excessiva é desproporcional e injusta, refletindo um clima de tensão política no país. A situação levanta questões sobre os limites da ação judicial e o impacto das decisões sobre a vida pessoal dos envolvidos, especialmente em um contexto de polarização política crescente.