Durante uma sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de setembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes fez uma ironia ao responder a uma pergunta do colega Edson Fachin sobre o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. A indagação surgiu no contexto da análise de recursos relacionados à delação premiada de Cid, que é parte do processo que investiga uma suposta trama golpista após as eleições de 2022.
A discussão entre os ministros incluiu divergências sobre a natureza da delação e seu impacto no confisco de bens. Flávio Dino argumentou que a delação não deve ser considerada uma confissão absoluta, enquanto Moraes afirmou que não houve confisco no caso de Cid. A Primeira Turma do STF deve retomar o julgamento na próxima semana, focando nas questões preliminares apresentadas pelas defesas, incluindo a validade do acordo de delação premiada.
As implicações desse julgamento são significativas, pois envolvem não apenas a situação de Mauro Cid, mas também a defesa de Jair Bolsonaro e outros réus. A análise da delação e suas contradições poderá influenciar o desfecho do caso, que já é alvo de intensos debates e críticas por parte das defesas, que qualificaram a delação como uma “farsa”.