A Gap, uma das principais marcas de roupas dos Estados Unidos, decidiu mudar seu logo em 6 de outubro de 2010, abandonando um design icônico que perdurava desde 1990. A nova identidade visual, que apresentava uma fonte moderna e um quadrado azul, foi amplamente criticada pelos consumidores, que a consideraram ‘cafona’ e ‘comum’, resultando em um tumulto nas redes sociais. Em resposta à revolta, a Gap reverteu a mudança apenas seis dias depois, reconhecendo o erro e reafirmando seu compromisso com a identidade tradicional da marca.
O caso da Gap ilustra os riscos associados ao rebranding sem uma estratégia clara e fundamentada. A empresa perdeu cerca de US$ 100 milhões devido à tentativa malsucedida de atualizar sua imagem, e a presidente da marca na época, Marka Hansen, admitiu que a mudança não foi bem recebida. Este episódio se tornou um alerta para outras empresas sobre a importância de entender o valor emocional que uma marca pode ter para seus consumidores antes de implementar alterações significativas.
O rebranding pode ser uma ferramenta poderosa para revitalizar uma marca, mas deve ser feito com cautela e propósito. O caso da Gap serve como um lembrete de que mudanças na identidade visual devem ser cuidadosamente consideradas e alinhadas com as expectativas do público. As lições aprendidas aqui são cruciais para qualquer empresa que esteja pensando em repaginar sua marca, destacando que nem toda mudança é necessária ou benéfica.