O Hamas reiterou na quarta-feira, 3 de setembro de 2025, sua disposição para negociar um acordo abrangente com Israel, que incluiria a libertação de todos os reféns israelenses em troca da soltura de prisioneiros palestinos. A declaração do grupo extremista veio após um pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que solicitou a liberação dos 20 sequestrados em 7 de outubro de 2023, atualmente sob custódia na Faixa de Gaza. Em resposta, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou a manifestação do Hamas, afirmando que se trata de mais uma manobra sem novidades.
Uma fonte oficial egípcia informou que a proposta aceita pelo Hamas estabelece uma estrutura para um acordo abrangente que poderia encerrar o conflito. O Egito tem atuado como mediador nas negociações entre as partes. Enquanto isso, Israel intensifica suas operações na Faixa de Gaza, convocando cerca de 40.000 reservistas e avançando com um plano de ocupação que visa desarmar o Hamas e estabelecer um controle de segurança no território. O Gabinete de Segurança de Israel já havia aprovado um plano em agosto para “concluir a guerra”, sugerindo uma grande investida em breve.