O minidólar (WDOV25) encerrou a sessão de quarta-feira, 3 de setembro, com uma queda de 0,40%, cotado a 5.484 pontos. Essa desvalorização reflete o movimento de baixa da moeda americana no mercado internacional, após a divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA que aumentaram as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve. Além disso, o ambiente político no Brasil, marcado pelo julgamento de Jair Bolsonaro no STF, adiciona uma camada de incerteza que afeta as decisões dos investidores.
No curto prazo, o minidólar voltou a operar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, indicando fraqueza no desempenho do ativo. Para que haja uma recuperação significativa, será necessário superar a resistência em 5.492,5/5.501. Caso contrário, a perda do suporte em 5.483/5.476 pode intensificar as vendas, levando o preço para níveis ainda mais baixos, como 5.469/5.457, e possivelmente até 5.452/5.442.
A análise técnica sugere que o minidólar enfrenta um cenário desafiador, com a mínima do ano em 5.437 pontos. Se essa marca for rompida, há potencial para novas quedas até 5.405 pontos. Para reverter essa tendência negativa e retomar a força compradora, o ativo precisará superar a faixa de 5.504/5.539, abrindo espaço para uma recuperação até 5.550/5.565.