Dados classificados da inteligência militar israelense indicam que apenas 25% dos detidos em Gaza são reconhecidos como combatentes. Entre os cerca de 6.000 palestinos presos, a maioria é composta por civis, incluindo trabalhadores da saúde, professores, servidores públicos e crianças, que permanecem detidos sem acusação ou julgamento. Essa realidade alarmante destaca a gravidade da situação dos direitos humanos na região e a necessidade urgente de uma revisão das práticas de detenção, especialmente em um contexto de crescente tensão e violência.