Nesta quinta-feira, 4 de setembro, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Sexual, uma data que visa aumentar a conscientização sobre a saúde sexual e promover cuidados preventivos. Apesar da importância do tema, especialistas como o urologista Eduardo de Paula Miranda, coordenador de reprodução sexual da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), alertam que os homens continuam sendo um dos grupos mais negligenciados nesse aspecto, com apenas 30% deles buscando atendimento médico para queixas relacionadas à vida sexual.
As condições mais comuns que levam os homens aos consultórios incluem ejaculação precoce e disfunção erétil, afetando até metade da população masculina acima dos 50 anos. A resistência em procurar ajuda é um fator preocupante, com muitos homens sentindo vergonha ou se retraindo. Além disso, a falta de padronização nas consultas preventivas entre os mais jovens contribui para diagnósticos tardios e riscos elevados de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Os urologistas enfatizam a importância do uso de preservativos e a realização de exames regulares para manter a saúde sexual em dia. O professor Ubirajara Barroso Junior destaca que hábitos saudáveis e check-ups anuais são essenciais para prevenir complicações graves, como câncer e doenças infecciosas. A conscientização sobre esses temas é crucial para melhorar a saúde masculina e reduzir o estigma associado à busca por cuidados médicos.