Um estudo recente aponta que a recuperação da camada de ozônio está provocando um aquecimento da Terra até 40% superior ao previsto. Pesquisadores da Universidade de Reading, liderados por Bill Collins, utilizaram modelos computacionais para projetar as variações de temperatura associadas às mudanças no ozônio entre 2015 e 2050, considerando fatores como umidade, nuvens e refletividade da superfície. Apesar do sucesso na recuperação do ozônio, os dados sugerem que esse processo pode anular muitos dos benefícios climáticos alcançados com as medidas de controle da poluição do ar estabelecidas pelo Protocolo de Montreal em 1987.