Robinho, ex-jogador de futebol, enfrentou mais uma derrota na Justiça brasileira ao ter seu recurso negado pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido visava reverter a homologação de sua pena de nove anos por estupro, condenação que remonta a 2013, quando o atleta atuava pelo Milan na Itália. O ministro relator Francisco Falcão enfatizou que a matéria já havia sido apreciada em três ocasiões pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu, na semana passada, manter Robinho na prisão por 10 votos a 1.
A defesa argumentou que a prisão seria ilegal, uma vez que o crime ocorreu antes da promulgação da Lei de Migração em 2017, utilizada como base para a homologação da pena. No entanto, o ministro Falcão rejeitou os embargos, reiterando que a questão já havia sido decidida anteriormente. Robinho foi condenado por estupro de uma jovem albanesa em uma boate italiana, e outros cinco amigos estavam envolvidos no caso, sendo que um deles também está preso.
Após retornar ao Brasil, Robinho enfrentou um pedido de extradição feito pelo Ministério da Justiça da Itália, que não foi aceito, uma vez que o Brasil não extradita seus cidadãos. Assim, a Justiça italiana solicitou que a pena fosse cumprida no Brasil. A decisão do STJ reafirma a posição da Justiça brasileira em relação à condenação do ex-jogador e destaca as dificuldades enfrentadas por sua defesa para reverter a situação.