O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) teve início em 3 de setembro de 2025, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Acusado de participar de uma suposta ‘trama golpista’, Bolsonaro é um dos oito réus que enfrentam um processo controverso, marcado por alegações de irregularidades e falta de imparcialidade, especialmente em relação à composição da primeira turma do STF. Os advogados de defesa argumentam que o julgamento deveria ocorrer em primeira instância, e que Moraes deveria se declarar impedido devido a sua relação com o caso.
O contexto político em torno do julgamento é tenso, com a oposição se mobilizando para pressionar por uma anistia ampla e irrestrita, aproveitando a situação para fortalecer sua posição contra o governo do presidente Lula. A união de partidos como PL, PP e União Brasil, que somam mais de 350 votos na Câmara, indica um potencial movimento para desafiar a administração atual. Enquanto isso, a esquerda também se prepara para as próximas eleições, com candidatos emergindo para disputar cargos importantes.
As implicações desse julgamento vão além do aspecto jurídico, refletindo uma polarização crescente no cenário político brasileiro. A possibilidade de uma anistia e a pressão sobre líderes do governo podem alterar significativamente o equilíbrio de poder no Congresso. O desdobramento desse caso pode influenciar não apenas as eleições de 2026, mas também a dinâmica política entre os diferentes grupos ideológicos no Brasil.