A defesa de Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, apresentou argumentos no plenário da Primeira Turma do STF, afirmando que ele se opôs a tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022. O advogado Andrew Fernandes Farias destacou que Nogueira, junto a outros militares, tentou demover grupos radicais e propôs um discurso voltado à pacificação do país, o que foi corroborado por depoimentos, incluindo o do Brigadeiro Patrícia Júnior.
Durante a instrução judicial, foi revelado que Nogueira elaborou uma proposta de discurso para desmobilizar manifestantes radicais. O depoimento de Mauro Cid também confirmou essa versão, indicando que Nogueira buscava evitar a prevalência de assessoramentos extremistas. A defesa argumenta que essas ações demonstram o compromisso de Nogueira com a democracia e sua oposição a movimentos antidemocráticos.
As implicações desse caso são significativas, pois evidenciam a complexidade das relações entre os militares e a política brasileira pós-eleitoral. A defesa sustenta que a atuação de Nogueira não apenas o afastou do cargo, mas também reflete um esforço para preservar a ordem democrática em um momento crítico. O julgamento continua a atrair atenção nacional e internacional, dada a gravidade das acusações contra os réus envolvidos.