A fintech gaúcha Monbank, também conhecida como Monetarie, enfrentou um ataque hacker nesta terça-feira, resultando no desvio de R$ 4,9 milhões de sua conta de reserva. Este incidente se junta a outros dois ataques recentes que afetaram o setor financeiro brasileiro, envolvendo a C&M Software e a Sinqia, marcando o terceiro ataque cibernético em dois meses. Diferentemente dos casos anteriores, onde o foco foram as contas de reserva de instituições ligadas a provedores de serviços de TI, desta vez os criminosos atacaram a infraestrutura de TED, não do Pix.
As contas de reserva, mantidas no Banco Central, são essenciais para a liquidação de operações interbancárias, incluindo Pix, TEDs e boletos. A repetição desses ataques evidencia uma vulnerabilidade crescente nas instituições financeiras brasileiras e levanta questões sobre a eficácia das medidas de segurança atualmente implementadas. O setor financeiro deve considerar a adoção de protocolos mais robustos para mitigar riscos futuros e proteger os ativos dos clientes.
O impacto desse ataque pode ser significativo, não apenas em termos financeiros, mas também em relação à confiança do consumidor nas fintechs e na segurança das transações digitais. À medida que o setor financeiro se torna cada vez mais digitalizado, a necessidade de uma infraestrutura cibernética segura se torna uma prioridade. As autoridades e as instituições devem trabalhar em conjunto para fortalecer a defesa contra essas ameaças cibernéticas.