O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na terça-feira (2) um ataque militar no Caribe que resultou na morte de 11 pessoas em um barco de drogas supostamente vinculado ao cartel venezuelano Tren de Aragua. Este grupo é acusado de tráfico de drogas, assassinatos e outros crimes violentos no Hemisfério Ocidental. O ataque ocorreu em águas internacionais e é parte de uma campanha mais ampla do governo dos EUA para combater organizações criminosas na região.
O Tren de Aragua, que surgiu entre 2013 e 2015, tem suas raízes em sindicatos de trabalhadores da construção civil na Venezuela. A gangue ganhou notoriedade por suas operações violentas e por explorar vulnerabilidades econômicas de migrantes na América Latina. Recentemente, autoridades venezuelanas afirmaram ter desmantelado a liderança do grupo em uma prisão famosa, mas especialistas indicam que as sanções dos EUA podem ter pouco efeito sobre suas atividades cotidianas.
As implicações desse ataque são significativas, pois o Tren de Aragua não apenas opera na Venezuela, mas também se infiltrou em países como Colômbia e Brasil, estabelecendo uma rede criminosa transnacional. A presença da gangue nos EUA levanta preocupações sobre a segurança e a eficácia das ações governamentais para combatê-la. Especialistas alertam que a reputação do Tren de Aragua pode ter crescido rapidamente, mas ainda não há evidências concretas de sua organização nos Estados Unidos.