O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que militares americanos eliminaram 11 ‘narcoterroristas’ em um ataque a um barco que transportava drogas da Venezuela, ocorrido em águas internacionais no Caribe. Trump destacou o sucesso da operação naval como parte de uma estratégia mais ampla para combater o narcotráfico na região, alertando que qualquer tentativa de levar drogas para os EUA será severamente punida. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, divulgou um vídeo do ataque, que provocou reações imediatas do governo venezuelano.
A ação militar aumenta a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, que já havia denunciado a presença militar dos EUA como uma agressão. Em resposta, Maduro mobilizou tropas e embarcações para as fronteiras estratégicas do país. A operação também teve repercussões financeiras, com os títulos da dívida venezuelana subindo após o anúncio do ataque, refletindo uma reação do mercado às tensões geopolíticas na região.
As consequências do ataque são amplas e dividem a opinião pública na América Latina. Enquanto líderes como Lula e Gustavo Petro criticam a intervenção americana como desestabilizadora, países como Guiana e Trinidad e Tobago apoiam a ação devido à preocupação com o narcotráfico. A situação evidencia a complexidade das relações entre os países latino-americanos e os Estados Unidos, além de ressaltar o papel do Tren de Aragua como uma ameaça crescente na região.