A federação partidária formada pelo União Brasil e pelo Progressistas (PP) anunciou nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, que seus filiados detentores de mandatos devem deixar os cargos ocupados no governo federal. O comunicado foi feito pelos presidentes dos partidos, Antonio Rueda e Ciro Nogueira, e formaliza o desembarque dos partidos da base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão reflete uma estratégia de consolidar uma postura independente e de oposição em vista das eleições presidenciais de 2026.
Os ministros Celso Sabino, do Turismo, e André Fufuca, do Esporte, ambos deputados federais filiados aos partidos da federação, estão diretamente afetados pela medida. Embora a determinação tenha sido anunciada, ambos ainda não confirmaram se pedirão demissão. O clima de incerteza persiste, já que Sabino havia manifestado a intenção de permanecer no cargo, enquanto Fufuca também não se pronunciou sobre sua situação.
A decisão dos presidentes dos partidos foi tomada após reunião com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e inclui uma defesa pública a projetos que buscam anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. A medida é vista como um gesto de clareza e coerência política, em resposta às exigências dos eleitores por maior responsabilidade de seus representantes.

