O Brasil atingiu um marco histórico em 2024 ao registrar 420 blocos exploratórios de petróleo e gás sob contrato, conforme divulgado pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP). Este número representa o maior volume desde a criação da agência, impulsionado pelo sucesso do 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão e do 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção, que resultaram na assinatura de 181 novos contratos e um contrato adicional, respectivamente.
O relatório da ANP detalha que os contratos são divididos em duas fases: exploração e produção. Em 2024, 92% dos blocos estavam ativos, com a Petrobras liderando a exploração marítima, seguida pela Shell e Chevron. No ambiente terrestre, a Elysian Petroleum se destacou com o maior número de blocos sob contrato, refletindo um cenário promissor para o setor.
As implicações desse crescimento são significativas, com investimentos projetados de US$ 2,33 bilhões na fase de exploração entre 2025 e 2028, sendo a maior parte destinada aos blocos marítimos. A ANP também observa que os atrasos no licenciamento ambiental têm impactado alguns blocos inativos, especialmente na Margem Equatorial, mas a expectativa é de que a exploração continue a se expandir nos próximos anos.