Em um encontro significativo realizado em Tianjin, na China, líderes da China, Índia e Rússia se uniram para discutir estratégias que desafiem a crescente influência dos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump. O evento, ocorrido em 1º de setembro de 2025, contou com a presença do presidente chinês Xi Jinping, do primeiro-ministro indiano Narendra Modi e do presidente russo Vladimir Putin, que demonstraram solidariedade ao se cumprimentarem de mãos dadas. Durante o encontro, Xi Jinping enfatizou a necessidade de um sistema internacional centrado nas Nações Unidas e criticou o pensamento da Guerra Fria promovido por potências ocidentais.
O encontro em Tianjin também foi uma plataforma para discutir a rivalidade histórica entre Índia e China, com Modi expressando disposição para superar desavenças regionais. Além disso, Putin destacou a importância de novas alianças que substituam a cooperação atlântica tradicional, que inclui os Estados Unidos e seus aliados europeus. A reunião ocorre em um contexto de tensões comerciais, onde os EUA impuseram tarifas elevadas sobre importações da Índia e da China, levando esses países a buscar alternativas comerciais com a Rússia.
As implicações desse encontro são profundas, pois sinalizam uma mudança na dinâmica geopolítica global. A união entre essas três potências pode resultar em um fortalecimento das relações comerciais e políticas que desafiem a hegemonia americana. Com as negociações ainda em andamento e sem avanços significativos na resolução do conflito na Ucrânia, o futuro das relações internacionais pode ser moldado por essa nova aliança, que busca promover um mundo mais multipolar e menos dependente das decisões dos Estados Unidos.