Em um relatório recente, o JP Morgan expressou uma visão otimista sobre o mercado brasileiro, prevendo que a taxa Selic cairá para 10,75% até o final de 2025. Os analistas apontam que a combinação de cortes de juros e a aproximação das eleições de 2026 pode criar um ambiente favorável para novos recordes no mercado de ações. Atualmente, a Selic está em 15%, e espera-se que os primeiros cortes comecem em dezembro.
O JP Morgan também anunciou a retirada do Banco do Brasil de seu portfólio, citando uma deterioração na qualidade dos ativos do agronegócio, que resultou em uma queda significativa no lucro líquido do banco. Em contrapartida, o Nubank foi incluído no portfólio devido ao seu potencial de crescimento no Brasil e à expectativa de que suas operações no México atinjam o ponto de equilíbrio. O relatório menciona ainda que a Argentina apresenta um cenário positivo, enquanto outros países da região enfrentam desafios econômicos.
As implicações dessa análise são significativas para investidores que buscam oportunidades na América Latina. A expectativa de cortes na Selic pode estimular o mercado local e atrair capital estrangeiro, especialmente em um contexto onde a economia americana mostra sinais de estabilidade. A movimentação do JP Morgan reflete uma confiança renovada no Brasil, apesar das incertezas políticas e econômicas que ainda persistem na região.