A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina está intensificando suas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Em colaboração com os municípios, a SES atualizou as Diretrizes Estaduais para a Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas, integrando estratégias tradicionais com novas tecnologias para ampliar a prevenção e o controle das arboviroses.
Entre as novas abordagens estão a estratificação de risco territorial, a implantação de ovitrampas para monitoramento, a aplicação da Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) e o uso de larvicidas. O diretor da DIVE, João Augusto Fuck, enfatiza que a combinação dessas tecnologias com o engajamento comunitário fortalece as políticas de vigilância e torna o monitoramento mais eficiente. Além disso, a liberação de mosquitos geneticamente modificados poderá ser implementada com a aprovação do Ministério da Saúde.
A SES também oferece apoio técnico contínuo aos municípios, incluindo capacitações e distribuição de inseticidas. A mobilização da população é crucial para eliminar criadouros do mosquito, especialmente em períodos de baixa transmissão. As novas estratégias visam garantir uma resposta rápida e eficaz no controle do Aedes aegypti, protegendo a saúde da população catarinense.