Família busca respostas sobre ossada de mulher desaparecida em cemitério de Poá

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A família de Julia Cândido da Silva, enterrada em 2022 no Cemitério da Paz em Poá, vive uma angústia sem respostas após tentativas frustradas de exumar seus restos mortais. Durante o processo, descobriram que o túmulo indicado pela administração estava ocupado por um corpo masculino não identificado, gerando confusão e desconfiança entre os familiares. Diana Lima, neta de Julia, relatou que a administração do cemitério apresentou versões contraditórias sobre o paradeiro da ossada, sem oferecer suporte à família durante todo o processo.

A situação se agrava com o sepultamento recente de outra mulher no local onde Julia possivelmente está enterrada, impossibilitando a exumação imediata. A família não recebeu apoio da prefeitura ou do cemitério e já considera entrar com uma ação judicial para esclarecer a situação. Diana criticou a falta de comunicação e responsabilidade da administração, que atribui o erro à gestão anterior.

Diante das inconsistências e relatos de problemas semelhantes com outros sepultamentos no cemitério, a família busca orientação jurídica para garantir que os restos mortais de Julia sejam encontrados. A Prefeitura de Poá afirmou estar apurando as irregularidades apontadas e mantém contato com a família, mas a angústia persiste enquanto a busca por respostas continua.

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