Volkswagen é condenada a R$ 165 milhões por trabalho escravo no Pará

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

A Vara do Trabalho de Redenção, no sul do Pará, condenou a Volkswagen do Brasil a pagar R$ 165 milhões por danos morais coletivos relacionados a condições de trabalho análogas à escravidão na Fazenda Vale do Rio Cristalino, em Santana do Araguaia, durante a ditadura militar nas décadas de 1970 e 1980. A decisão, divulgada na última sexta-feira (29), é considerada a maior já proferida em casos de trabalho escravo no Brasil e determina que a empresa reconheça publicamente sua responsabilidade e peça desculpas aos trabalhadores afetados e à sociedade brasileira. O Ministério Público do Trabalho (MPT) moveu a ação após receber denúncias de jornadas exaustivas, alojamentos degradantes e vigilância armada, com relatos de cerca de mil trabalhadores submetidos a essas condições. A Volkswagen informou que irá recorrer da decisão.

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