Forças israelenses bombardearam subúrbios da Cidade de Gaza durante a noite de domingo, utilizando ataques aéreos e terrestres que resultaram na morte de pelo menos 18 pessoas, entre elas civis que tentavam obter alimentos em um local de ajuda. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, planeja uma ofensiva para tomar a cidade, considerada o último bastião do Hamas. Moradores relataram bombardeios incessantes em Sheikh Radwan, forçando famílias a buscarem abrigo nas partes ocidentais da cidade.
As operações militares israelenses se intensificaram nas últimas semanas, culminando na designação da Cidade de Gaza como uma “zona de combate perigosa”. A chefe da Cruz Vermelha alertou que uma evacuação em massa poderia provocar um deslocamento significativo da população, já que outras áreas da Faixa de Gaza não estão preparadas para absorver os refugiados. A crise humanitária se agrava, com escassez de alimentos e suprimentos médicos, enquanto protestos em Israel pedem o fim da guerra e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.
A campanha militar israelense já causou mais de 63 mil mortes, a maioria civis, segundo autoridades palestinas. A situação continua a deteriorar-se, com milhares de pessoas deixando a Cidade de Gaza em busca de segurança. As forças armadas israelenses alertaram que a ofensiva pode colocar em risco os reféns ainda em cativeiro, enquanto as manifestações contra a guerra se intensificam em Tel Aviv e outras cidades israelenses.

