Uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) concluiu que as Zonas de Processamento de Exportações (ZPEs), política criada em 1988, não atenderam às expectativas de impulsionar as exportações e gerar empregos no Brasil. O relatório, divulgado na última quarta-feira (27), destaca que os efeitos das ZPEs foram limitados, com exceção da ZPE do Pecém, no Ceará, que obteve aumento na produção industrial e no salário médio dos trabalhadores. Das doze ZPEs existentes, apenas quatro estão ativas, e a maioria foi inaugurada recentemente, o que limita a observação de impactos significativos. Apesar disso, a CGU informa que novos projetos podem gerar R$ 26 bilhões em exportações e cerca de 5.500 novos empregos diretos e indiretos. Contudo, o processo de instalação é complexo e envolve diversas etapas burocráticas.
Auditoria revela falhas nas Zonas de Processamento de Exportações no Brasil
