Um estudo conduzido por Elizabete Captivo Lourenço, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), revela a importância dos morcegos para a biodiversidade e a agricultura. Esses animais, frequentemente mal compreendidos e associados a lendas, desempenham papéis cruciais na polinização e controle de pragas, sendo essenciais para a saúde dos ecossistemas. No entanto, sua presença em áreas urbanas gera conflitos com os humanos, levando à adoção de métodos inadequados para afastá-los.
Para mitigar esses conflitos, o projeto ‘Bat House’ foi desenvolvido com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A iniciativa visa criar abrigos artificiais que imitam os locais naturais de descanso dos morcegos, promovendo uma convivência mais harmoniosa entre humanos e esses mamíferos. Apesar do sucesso da técnica em outros países, a aceitação das bat houses no Brasil ainda é um desafio, com os morcegos resistindo a adotá-las.
Além das casas para morcegos, o projeto ‘Morcegos na Praça’ busca educar a população sobre a importância desses animais através de atividades em praças públicas. Com eventos realizados em diversas cidades brasileiras, a iniciativa visa mudar a percepção negativa em relação aos morcegos e incentivar a conservação ambiental. A equipe continua a trabalhar em soluções criativas para integrar esses seres fundamentais à vida urbana, promovendo um futuro sustentável para todos.