Um estudo brasileiro revela que interromper o uso de aspirina nos meses seguintes a um infarto não é seguro, aumentando o risco de novos eventos cardiovasculares. A pesquisa, liderada pelo Einstein Hospital Israelita, foi apresentada no congresso da European Society of Cardiology em Madri e acompanhou mais de 3.400 pacientes com síndromes coronarianas agudas. Os resultados indicam que a continuidade da dupla medicação, que combina aspirina e outro antiplaquetário, é crucial para a proteção dos pacientes, influenciando práticas médicas globalmente. Os pesquisadores observaram que a retirada precoce da aspirina resultou em uma redução significativa de sangramentos, mas não manteve a proteção contra infartos e derrames. O estudo destaca a importância de manter o protocolo tradicional de tratamento após um infarto, reforçando a segurança dos pacientes e contribuindo para a prática médica internacional.