A sucessão presidencial em 2026 já é tema de debate no Brasil, com o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentando uma possível condenação que pode levá-lo a ficar preso por até 30 anos, segundo o economista Gabriel Barros, da ARX Investimentos. Ele projeta que, diante de uma condenação, Bolsonaro será pressionado a escolher um sucessor com reais chances de vitória para preservar seu capital político. De acordo com Barros, dois nomes se destacam como os mais competitivos: Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Ratinho Júnior, governador do Paraná.
Barros ressalta que Tarcísio parte com vantagem pelo apoio de partidos de centro, historicamente decisivos em eleições nacionais. Ratinho Júnior também tem potencial, mas depende de maior articulação política para alcançar competitividade semelhante. Apesar da volatilidade esperada no curto prazo, a eleição tende a trazer mudança de governo no médio prazo, considerando o desgaste de líderes históricos como Bolsonaro e Lula.
A movimentação política e as medidas econômicas do governo atual podem influenciar a volatilidade nos mercados e a trajetória da economia brasileira nos próximos anos. Barros alerta que a combinação entre decisões políticas, eleição e estímulo fiscal deve manter os mercados em constante monitoramento. O acompanhamento próximo da sucessão presidencial será determinante para antecipar os impactos na economia e nos mercados financeiros.