Última girafa branca do mundo é ameaçada por caçadores no Quênia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A última girafa branca do mundo, um macho portador de leucismo, enfrenta sérios riscos devido à caça ilegal no Quênia. Essa condição genética rara confere ao animal uma coloração branca, mas também o torna mais vulnerável a predadores e caçadores, que buscam couro e carne. Desde 2020, após a morte de sua mãe e filhote, o macho é monitorado por meio de um dispositivo GPS instalado em seu chifre, com o apoio da Ishaqbini Hirola Community Conservancy e da Kenya Wildlife Society.

As girafas brancas foram avistadas pela primeira vez no Quênia em 2016, mas a população tem diminuído drasticamente devido à caça e à perda de habitat. Estima-se que 40% das girafas tenham desaparecido nos últimos 30 anos, levando a espécie a ser classificada como vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. O monitoramento contínuo da última girafa branca é crucial para sua sobrevivência e para a conscientização sobre a conservação das girafas em geral.

A situação da girafa branca destaca a necessidade urgente de ações eficazes contra a caça ilegal e o tráfico de vida selvagem. Com a colaboração de organizações locais e internacionais, espera-se que medidas possam ser implementadas para proteger não apenas essa girafa única, mas também outras espécies ameaçadas na região. A preservação da biodiversidade é essencial para garantir um futuro sustentável para a fauna africana.

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