Quatro anos após as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior, nenhuma responsabilização judicial ocorreu. Médicos que expuseram irregularidades enfrentam processos e podem perder seus registros profissionais, enquanto familiares de pacientes falecidos clamam por justiça. Walter Correa de Souza Neto, um dos principais denunciantes, expressa sua revolta diante da situação, afirmando que o processo contra ele é sem fundamento legal.
As denúncias surgiram em reportagens da GloboNews e da TV Globo em 2021, revelando práticas como a prescrição em massa de medicamentos ineficazes e testes em pacientes sem consentimento. A CPI da Covid no Senado também investigou a operadora, resultando em pedidos de indiciamento de médicos e diretores por crimes graves. Apesar disso, a Procuradoria-Geral da República não abriu investigações, e o caso permanece estagnado na Justiça.
O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncias criminais contra dirigentes da Prevent, incluindo os donos, por homicídio culposo e outros crimes. Contudo, o processo não avança devido à dificuldade em localizar os réus. A situação gera angústia entre as famílias afetadas, que esperam por um desfecho que traga justiça e responsabilização pelos danos causados.

