Um estudo da Universidade de Harvard, conduzido por Tyler VanderWeele, diretor do Departamento de Florescimento Humano, apresenta novas respostas sobre o que significa viver plenamente. Os resultados foram divulgados durante a 1ª Conferência Global de Medicina do Estilo de Vida e identificam seis pilares fundamentais: saúde física e mental, bem-estar emocional, propósito de vida, vínculos sociais, caráter e segurança financeira. VanderWeele enfatiza que florescer vai além do bem-estar, envolvendo tanto aspectos objetivos quanto subjetivos da vida.
A pesquisa, publicada na revista Nature Mental Health no início de 2024, acompanhou mais de 22 mil pessoas em 22 países ao longo de cinco anos. Um dos achados mais relevantes é que o florescimento tende a crescer com a idade, embora em algumas culturas essa trajetória apresente um formato de “U”, com indicadores caindo na juventude e se recuperando com o tempo. No Brasil, o estudo revela que homens têm taxas de florescimento mais altas que mulheres, e que o nível educacional influencia a qualidade dos relacionamentos.
Com a pesquisa ainda em andamento, novos dados são esperados até o final de 2025. As descobertas devem aprofundar o debate sobre como as sociedades podem promover vidas mais plenas e sustentáveis, transformando a qualidade de vida em um objetivo coletivo e não apenas individual.