EUA intensificam fiscalização de imigração em habitações públicas

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos (HUD) anunciou uma revisão nacional das habitações públicas para identificar residentes em situação irregular. O secretário Scott Turner informou que cada Autoridade de Habitação Pública terá 30 dias para realizar auditorias e garantir a conformidade com as ordens existentes, incluindo a verificação do status legal dos inquilinos. Turner enfatizou que “não será mais permitido que imigrantes ilegais deixem em branco os campos de cidadania ou se beneficiem de habitação financiada pelo HUD”.

A iniciativa, que busca priorizar cidadãos americanos, foi recebida com aplausos por republicanos, enquanto críticos alertam sobre a possibilidade de desvio de recursos essenciais para atender outras populações vulneráveis. Turner destacou que a Autoridade de Habitação de Washington, D.C., foi a primeira a ser notificada, mas mais de 3.000 outras autoridades em todo o país também estão sendo informadas sobre os novos requisitos. A medida surge em meio a um aumento da imigração ilegal durante a administração Biden e foi respaldada por um Memorando de Entendimento assinado entre Turner e a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem.

As implicações dessa ação podem ser significativas, especialmente em cidades com alta concentração de imigrantes. A pressão para deportar imigrantes ilegais pode aumentar, enquanto as operações de fiscalização podem se expandir para outras cidades, como Chicago. A administração Trump está intensificando sua abordagem em relação à imigração, destacando que o governo trabalhará em conjunto para identificar abusos e garantir que benefícios federais não sejam concedidos a quem está no país ilegalmente.

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