Operação da PF investiga Silas Malafaia e gera divisão entre evangélicos

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

A Polícia Federal deflagrou uma operação contra o pastor Silas Malafaia no dia 20 de agosto, ao chegar de viagem, impondo-lhe medidas cautelares que o proíbem de se comunicar com o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo. A investigação aponta para “fortes indícios” de que Malafaia teria colaborado com os Bolsonaros em ataques à Suprema Corte e em negociações hostis com os Estados Unidos.

A operação trouxe à tona uma divisão no meio evangélico, onde Malafaia não encontrou ampla solidariedade. Líderes religiosos próximos aos Bolsonaros expressam cautela em relação ao pastor, suspeitando de suas reais intenções políticas e alegando que ele busca se lançar como uma alternativa ao ex-presidente nas eleições de 2026. Além disso, surgem rumores de que Malafaia almejou uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Malafaia, por sua vez, nega as acusações e critica a violação de seu sigilo pela PF, afirmando ter recebido mais apoio do que críticas após a operação. Ele destaca que não é candidato a nenhum cargo político e defende seu direito de emitir opiniões políticas como pastor. A situação continua a gerar debates acalorados entre apoiadores e críticos dentro da comunidade evangélica.

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