Moradores do condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, compartilham suas experiências sobre a nova rotina no local. Uma moradora, que optou por não se identificar, expressou seu desconforto com a situação, afirmando que prefere que o condomínio não esteja ‘no olho do furacão’. Ela relatou que o trânsito foi afetado por manifestações na portaria e que a insegurança é palpável entre os residentes, que se sentem apreensivos sobre o futuro.
Outro morador descreveu Bolsonaro como um ‘bom vizinho’, ressaltando que ele leva uma vida normal e discreta no condomínio. No entanto, a presença de policiais penais sem uniforme e armamento visível desde o dia 27 de agosto trouxe uma nova dinâmica ao local. O morador afirmou que se sente seguro com a vigilância intensificada, contrastando com as preocupações de outros residentes sobre a situação política e social.
A prisão domiciliar de Bolsonaro está relacionada a um inquérito que investiga sua suposta coação a autoridades, e não diretamente ao processo por tentativa de golpe de Estado. A administração do condomínio teve que emitir comunicados para esclarecer questões sobre segurança e rumores de expulsão de moradores, evidenciando como a presença do ex-presidente impacta não apenas sua vida, mas também a comunidade ao seu redor.


